quarta-feira, 14 de julho de 2010

Como é lindo Despertar...




As luzes do teatro se apagam. O sinal já toca pela última vez. O som da plateia (que era de conversa animada, misturado ao riso e à expectativa) agora se silencia. Os atores estão atrás da cortina. A vibração é palpável. É agora. É hora de despertar mais uma vez.



A sensação de estar diante de uma produção tal qual a do espetáculo Despertar da Primavera é única. A energia que emana do palco é quase evidente e por duas horas você mergulha na Alemanha de 1800- uma realidade tão distante mas ao mesmo tempo tão parecida com a nossa. Uma história que fala diretamente para nós, jovens, é ao mesmo tempo responsável por cativar pessoas de todas as idades.

Seria praticamente impossível escolher um aspecto preferido de toda a peça. Eu simplesmente não poderia fazê-lo. Seria injustiça escolher o Pierre como o preferido enquanto o Pandolfo é tão especial. É impossível dizer que a Malu é a diva maior, enquanto temos a Letícia- uma estrela brilhante em todos os aspectos. Ao que me parece Moeller & Botelho não estavam somente inspirados quando escolheram esse elenco, eles fizeram uma escolha abençoada que vai funcionar para sempre. Desde os atores que interpretam os personagens adultos ,passando pela orquestra e chegando no coro, o que eu enxergo diante de meus olhos é um grupo de pessoas trazendo para nós o que há de mais especial no momento- algo mágico, difícil de nomear, mas que está sempre presente a cada apresentação.


E se me é permitido uma confissão, acredito que uma das coisas mais interessantes da peça é o poder de cada música. Elas não estão ali para somente fazer parte de um número musical... cada uma toma forma e acaba ganhando uma dimensão essencial para o desenrolar da história. É quase como se elas fossem maiores que tudo e representassem cada sentimento que o elenco quer transparecer através de suas falas. As músicas falam por todos nós. As músicas falam por mim e é por isso que acho tão lindo despertar cada vez para uma diferente realidade.


O Despertar da Primavera é, para mim, a representação do que há de melhor em São Paulo nos dias de hoje. É uma peça que fala dos mais variados temas universais que estão dia após dias diante dos nossos olhos e que evitamos falar. É uma peça que pode incomodar ao mesmo tempo que faz nascer a paixão nos mais diferentes tipos de fãs. É uma história que deixa marcas, que te faz pensar, que te faz cantar, se emocionar e jamais esquecer. É aquela peça que deixa saudade no momento em que termina...deixa um gostinho de quero mais e mais e mais... É uma obra de arte que todos nós levaremos para sempre no coração. É...acho que é isso aí. Despertar- para sempre no coração!

***
Todos que viram Despertar devem manter em mente:
é uma obra-prima, daquelas que são poderosas e delicadas.
Daquelas que vieram pra ficar.
***
Para despertar quantas vezes quiser:



quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Sobre Lost, meu cachorrinho

esse texto faz parte de uma 'brincadeira' que eu e minha amiga Laura fazemos...a gente escolhe uma frase e produz um texto em cima dela em 15 minutos. Esse foi o que eu acabei de fazer (ainda sem revisar...) =P

“A primeira vez que eu te vi”
Era um dia como todos os outros que eu estava vivendo naquele momento. Era um dia triste, feio, escuro...mesmo com todo o sol que estava lá fora. Eu não tinha coragem de sair pra ver o sol, mas decidi sair mesmo assim. Saí de casa decidida que iria fechar a ferida que estava aberta em meu peito. Fui ao shopping, ironicamente.
A primeira vez que eu te vi foi amor à primeira vista. Você estava ali, paradinho, com aqueles olhinhos angustiados esperando um colinho de alguém. Eu te olhei, você me olhou e naquele momento eu soube – pela primeira vez na minha vida eu havia encontrado meu verdadeiro amor. Você tinha menos que dois meses, um filhotinho desprotegido que tanto se aninhou no meu amor! E eu te peguei no colo, morrendo de medo de te machucar. Foi como se você tivesse me escolhido, me chamado, me feito sair daquele clima cinzento para encontrar o sol na sua presença.
Eu te trouxe pra casa e praticamente tudo mudou. A vida que estava sendo tão triste, passou a ter momentos constantes de felicidade. F E L I C I D A D E. Fazia tempo que eu não me sentia tão querida por alguém. E o que aconteceu entre a gente foi incrivelmente inovador- a cada segundo uma nova descoberta, uma nova paixão, um novo sorriso.
Agora toda vez que eu acordo é em você que eu penso primeiro e é para você que dou meu primeiro sorriso do dia. Toda aquela festinha que você faz quando a gente chega é sempre o meu momento preferido do dia. É bem verdade que você dá muito trabalho, que faz bastante sujeira, que morde...Mas quem se importa? Tudo é recompensado quando você olha bem nos meus olhos e me enche de lambidas até eu parar de chorar.
Eu desde sempre sonho com você; mas nunca tinha imaginado que sua presença, seus latidos, seu olhar me fariam tão unicamente felizes... E assim sempre será. Você é muito mais que especial e singular- duas coisas que percebi na primeira vez que te vi.
Você é meu cachorrinho, e eu serei sempre sua companheira.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

The constant

Eu agora estou num momento all-about-lost. É tão gostoso quando uma temporada nova começa =)
E na verdade, estou fazendo uma lambança lostiana: estou revendo a quarta temporada com a minha mãe e assistindo a sexta temporada de camarote (depois eu comento sobre ela, vou dar um tempinho até que eu possa digerir tudo que aconteceu). Enfim, ontem assistimos o 5º episódio da 4 season- The constant. Esse é um dos melhores episódios de todos os tempos- e não digo isso só pq ele é repleto de Desmond por todos os lados, mas sim porque a trama é muito intrigante, interessante e, pra não fugir do meu estilo, mara =D
No episódio em questão, e perdoe-me se vc ainda não viu a quarta temporada, Desmond se perde no tempo e fica indo pro passado e voltando pro futuro a toda hora. O ponto é que ele precisa achar a constante dele nesses dois tempos para que o processo deixe de acontecer. A constante seria algo importante pra ele, something that he really cared about- a Penny, obviamente. E aí tem a cena linda do final que ele finalmente consegue ligar pra ela e através disso estabelecer qual o tempo certo que ele deve estar. O futuro, o presente.
Depois do episódio, fui dormir mas não consegui de imediato. E aí comecei a pensar em tudo que tem acontecido nesses últimos meses na minha vida. Da pessoa que eu perdi e me perdeu, da tristeza, de como eu já passei por algo parecido antes, de como a vida vai e acontece e as coisas mudam. E eu pensei então sobre qual seria a minha constante.
E, surpresa!, minha constante mais óbvia foi o próprio Lost!
Dentre todas as pessoas que eu já conheci e vivi nos últimos tempos, todos os grandes acontecimentos, os diferentes empregos, os amores e desamores e as amizades eternas Lost sempre esteve lá.
Pode parecer idiota, mas se você for parar pra pensar é muito difícil encontrar pessoas constantes na sua vida.... E isso é algo muito difícil que eu estou lutando pra aprender. por isso que me apeguei a essa idéia =)
Fora as muitas pessoas que eu catequisei e transformei em fãs de lost . A todos vocês, o meu sincero "You're welcome" =D E lembrem-se sempre- se você não gostava de Lost e se viciou junto comigo, pelo menos algo constante de mim você vai levar pra sempre =)

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

The Trouble With Love Is

Kelly Clarkson

Composição: Kelly Clarkson/Evan Rogers/Carl Sturken

Love can be a many splendored thing
Can’t deny the joy it brings
A dozen roses, diamond rings
Dreams for sale and fairy tales
It’ll make you hear a symphony
And you just want the world to see
But like a drug that makes you blind
It’ll fool ya every time

The trouble with love is
It can tear you up inside
Make your heart believe a lie
It’s stronger than your pride
The trouble with love is
It doesn’t care how fast you fall
And you can’t refuse the call
See you’ve got no say at all

Now I was once a fool it’s true
I played the game by all the rules
But now my world’s a deeper blue
I’m sadder but I’m wiser too
I swore I’d never love again
I swore my heart would never mend
Said love wasn’t worth the pain
But then I hear it call my name

The trouble with love is
It can tear you up inside
Make your heart believe a lie
It’s stronger than your pride
The trouble with love is
It doesn’t care how fast you fall
And you can’t refuse the call
See you’ve got no say at all

Every time I turn around
I think I’ve got it all figured out
My heart keep callin’
And I keep on fallin’
Over and over again
The sad story always ends the same
Me standin’ in the pourin’ rain
It seems no matter what I do
It tears my heart in two

The trouble with love is
It can tear you up inside
Make your heart believe a lie
It’s stronger than your pride
The trouble with love is
(It's in your heart
It's in your soul
You won't get no control)
It doesn’t care how fast you fall
And you can’t refuse the call
See you’ve got no say at all

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

2010, Buenos Aires e algo mais

Quando eu paro pra pensar no ano de 2009, vejo que esse foi um dos anos mais atribulados da minha vida- pra não dizer pior. Mas agora olhando a diante de 2010, vejo que esse ano também está sendo muito atribulado. Felizmente, atribulado de coisas boas.
É engraçado que, sendo ainda só dia 25 de Janeiro, eu já visitei mais lugares que no ano passado inteiro, já vi muitos filmes, conheci pessoas novas e sigo em frente- leaving behind what should be left behind.
Ir para Buenos Aires foi algo renovador. Devia ter escrito de lá aqui todos os dias, contando como foi. Mas a verdade é que não importa como foi e sim como eu me senti. No primeiro dia, me senti com medo por estar tão longe de casa pela primeira vez. Isso não é uma coisa que eu faria assim, tão de sopetão. Tão normalmente. Confesso que no primeiro dia, fiquei assustada. Mas os dias passaram muito rápido. E apesar da saudade de casa, eu me diverti demais.
Mas uma das partes mais gostosa da viagem (tirando as compras no free shop em que eu trouxe minha maquiagem Cristian Dior e meus cremes Victoria Secret aheuahaeu) foi o retorno, ver todas as pessoas que estavam a nossa espera no aeroporto, todas com tanta saudade quanto eu, mesmo tendo sido uma viagem curtinha. Foi nesse momento que eu consegui compreender o significado do começo de um dos meus filmes preferidos- SImplesmente Amor. O filme começa dizendo que o lugar em que mais encontramos demonstrações de amor sincero são nos portões dos aeroportos... e eu entendi que eram aquelas pessoas que aguardavam a nossa volta que fizeram realmente a viagem valer a pena.
A vida está continuando para mim. O coração que havia sido destruído parece estar buscando forças para renascer. Eu tenho tido algumas surpresas toda vez que me encontro online no orkut... É engraçado como os relacionamentos são tão guiados por esse site; quem muda o relationship status, quem te deixa scrap, quem te exclui.... Orkut é pra isso mesmo.
Pra ensinar pra gente quem as pessoas realmente são.
Fora isso, estou quase terminando o primeiro livro do ano. Depois escrevo aqui sobre ele.
Hoje é aniver de São Paulo e não posso deiar de comentar que, apesar de Buenos Aires ser muito linda, Sampa ainda é minha cidade preferida ahahhah
That would be all!"

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

É incrível como já estamos praticamente na metade de janeiro, nao acha?
Já deu pra perceber que 2010 vai ser mais um ano que vai passar voando...e pra dizer a verdade, não sei se fico feliz ou triste por isso. Acho que fico feliz, porque a vida tem que passar mesmo e quanto mais rápido for, mais as coisas ficam para trás e mais pessoas novas aparecem.
Mas fico triste de pensar que é mais um ano que vai passando e muita coisa vai deixando de ser feita. Os meus dias tem passado muito rápido. Mas muito rápido mesmo. E tudo que é planejado diariamente a ser feito acaba sendo deixado de lado.

Não, eu ainda não terminei de ler os livros que estou lendo, nem comecei a escrever o que eu pretendo, muito menos parei para estudar Inglês ou Espanhol... E agora olhei no relógio e já são 7hrs da noite e só o que eu fiz hoje foi assistir Arnold e levar o Lost ao veterinário.
O dia passou e eu nem vi.

É bem verdade que meus dias têm passado voando pela quantidade de filmes que tenho visto. A lista que estou fazendo no orkut vale só praqueles filmes que vejo do começo ao fim, se eu fosse contar todos aqueles que eu pego pela metade.... não ía dar tempo de fazer a lista =)
A sky se tornou minha maior companheira e agradeço muito à HBO por tudo que ela tem feito por mim =D

Nem parece que semana que vem já começo a trabalhar...Não parece porque eu estou com super planos de viagens que serão desvendados aqui aos poucos... =)
Quinta-feira já teremos novidades!
Só posso dizer que estou ansiosa e que aqui no quarto do computador não tem sky e está passando ratinho na tv. Logo, irei me retirar =D

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

A espera e a paciência

Logo agora no finzinho da manhã me ocorreu esse pensamento que não é muito inovador, mas que é a mais pura verdade. Na vida tudo se baseia em esperar.
Está na fila do banco? Espera. O filme só vai começar no fim do dia? Espera. Fez a prova do vestibular e está louco pra saber o resultado? Espera. Pediu comida chinesa no delivery? Espera. Gosta de Lost e há um espaço de um ano entre as temporadas? Espera. Quer comer miojo? Espera (mesmo que só 3 minutos). Foi traída pelo namorado e sente que perdeu tudo na vida e não ve mais sentido em nada? Espera. Espera que passa. É o que me dizem a todo momento, espera que passa. Eu sei que passa. I've been there before.

Mas a pessoa que espera verdadeiramente tem muita paciência. É isso que me falta agora, paciência. Paciência pra esperar tudo passar e ser esquecido.
Ah se a vida fosse como em O Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças.. Everything would be much easier. And I could date Jim Carrey (L).


Mas é isso aí. Espera que passa. E se apega na paciência. Que passa.